O quilate é uma unidade de peso que serve para medir os diamantes e outras pedras preciosas, aplicando-se também ao ouro. No entanto não se refere ao peso deste mas sim à sua pureza.
Um quilate corresponde a 200 miligramas. O ouro puro é representado pelos 24 quilates, no entanto é muito difícil encontrar peças de ouro com este quilate. Isto porque o ouro é um material muito maleável e se fosse fabricado com toda a sua pureza, este seria muito frágil e fácil de deformar-se.
Para poder manter a forma da peça, é utilizado uma liga para dar mais dureza ao ouro. Os metais mais usados nas ligas de ouro são a prata, cobre e o paládio.
A liga é o que vai garantir as características técnicas necessárias à execução de uma peça, como dureza e cor. Os 24 quilates correspondem as 24 partes da peça compostas em ouro. Por exemplo, uma peça de ouro com 16 quilates significa que 16 partes da peça é ouro e as restantes partes, ou seja 8, são compostas por outro metal.
– Ouro Amarelo: os elementos adicionais são o cobre e a prata.
– Ouro Branco: para além do ouro amarelo também contém metais ditos “brancos” referindo-se à prata, paládio ou níquel.
– Ouro Vermelho: o ouro amarelo em conjunto com cobre, prata e zinco.
A regra aplica-se a toda e qualquer peça de ouro. Quanto mais quilates tiver, além de ser mais valiosa, e cara, maior durabilidade terá no sentido de manter o brilho e a cor original.
As barras em ouro correspondem a ouro de 24kt (quilates) ou 999‰ (milésimas), isto é, ouro não ligado com outros metais.
Menos comum, mas também permitido na legislação Portuguesa é o ouro de 22kt (quilates) ou 916‰, que corresponde a um mínimo por 91,6% de ouro, sendo o restante outros metais constituintes da liga.